...o impulso de o fazer, neste instante, é tão somente por uma razão prima, ou mesmo gémea, da acção contrária que, durante meses a fio, foi gravando o silêncio, em tons de brilho digital, que encancere o cérebro, por dentro, como o cansaço tépido de uma noitada embrutecedora em frente a um qualquer ecran.
Mas aqui estou, agora, não como em tempos, mas AGORA, por mais inútil que seja essa vencida afirmação de Presente, aqui estou, por mais inútil que seja a escrita, por mais irrelevante que EU seja... existir para o nada, existir para a Web.
È sem nada para dizer que me convenço desse suposto ideal do "desejo de ser inútil" quando, afinal, antes de ser já o era, e estas "masturbações dedálicas" mais não são que a expressão enfadonha d'um desejo de utilidade.
Quero ser útil. Mas... de uma forma que não me dê muito trabalho.
Acho que é apenas isso que tenho a dizer a uma Internet que já sabe tudo. ...mais um balde de merda (o seu manjar).
13 de julho de 2009
escrever, escrever...
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