29 de novembro de 2007

Malhas - no quarter, led zeppelin

O Ian Anderson (Jethro Tull) em tempos disse que, caso os Led Zeppelin tivessem outro vocalista (ele próprio!), seriam a melhor banda do mundo, porque já tinham o guitarrista (Page), baterista (Bonham) e baixista (Paul-Jones). Caso se consigam abstrair do facto do Robert Plant parecer um clone farsola da Janis Joplin, e caso se abstraim também de uma certa ambiência folk/foleira de algumas das suas canções, poderão apreciar outras coisas que, aí sim, talvez os Zeppelin tenham sido pioneiros. Por outro lado, poucas bandas se podem orgulhar de apenas ter produzido álbuns que se tornaram clássicos; do início ao fim, álbuns audíveis do início ao fim, sempre com POWER, com um pouco de tudo... talvez lhes faltasse a conceptualidade de uns Jethro Tull, ou mesmo Pink Floyd, mas os Led Zeppelin foram apenas ROCK.

Este No Quarter leva-me mesmo para outra dimensão... é verdade que a bateria às vezes quebra essa viagem, e também é verdade que a voz me faz pensar que estou num mercado de fruta e vegetais na Inglaterra rural... mas é como se as carroças e hortaliças se elevassem no ar e começassem a libertar gases púrpura, levando-nos numa tripe psicadélica sideral.

(a descobrir o filme "The song remains the same", retrospectiva dos 4 primeiros álbuns mais "Houses of the Holy", por muitos a fase mais interessante desta banda, contudo saliento o "Physical Graffiti", genial; no filme a versão do No Quarter apresenta um Jimmy Page a "tocar violino", na guitarra eléctrica...)

"os Led Zeppelin juntaram-se em estúdio para ver se ainda conseguiam tocar (...) Jimmy Page partiu um dedo mas o resultado deu origem a uma reunião num próximo concerto em Inglaterra..." in Única, Expresso

27 de novembro de 2007

Malhas - paranoid, black sabbath

Abro com os óbvios (e sobrevalorizados, mas nem por isso menos influentes) Black Sabbath, talvez a primeira banda para "malta da pesada" (aposto que o Júlio Isidro só soube o que isso era com os Xutinhos e Pontapezinhos, mais de 10 anos depois), a primeira banda metálica (sem esquecer que o estereótipo do metaleiro é sempre um António Freitas Megadéfe), uma nova rubrica com a qual pretendo fazer uma restrospectiva TENDENCIOSA (NÃO SE TRATA DE UM TRABALHO SOBRE MÚSICA PORQUE EU NÃO PERCEBO NADA DO ASSUNTO) daquilo que me influenciou a mim e que, acima de tudo, penso ter influenciado todo o rock (que para mim é "o de qualidade"(?)...) Ou seja, tentando não ser parvo, vou apenas passar algumas "malhas" que penso terem realmente POWER (isto em resposta aos Wild Boys que muito me irritam).

Como é muito natural que não venham a concordar com as escolhas, peço portanto que comentem ou postem as vossas próprias escolhas... talvez assim nos possamos conhecer melhor uns aos outros e acabar por descobrir que não somos assim tão diferentes... porquê começar pelos anos 70? Porque foi a geração dos nossos pais, a geração do 25 de Abril, a geração que viu entrar a cultura pop pela porta da frente (não houve anos 60 para Portugal, só Amália e Beatles cá entravam... e mesmo esses eram subversivos).

PS1: caso tenham gostado desta (ou nunca tenham ouvido falar nisto), recomendo "Planet Caravan", "Snowblind" "Supernaut" e "Symptom of the Universe"; caso sejam "Gó-gós", talvez a "Black Sabbath" (primeiro álbum) seja mesmo a melhor... (die die die!)

PS2: juro que o som é melhor do que isto, mas em ordem a colocar música no blog, tenho de o fazer através da edição de um vídeo; não coloco links de YouTube porque os vídeos do YouTube não são permanentes.

26 de novembro de 2007

Para voyeur !

em co-posting com vb.

Pita Marilia

"geração morangos com açucar"!!!
no comments.....

Do Androids Dream of Electric Sheep?

Não existe maior bofetada do que a compreensão absoluta da morte e do que representa. A Morte Absoluta. O FIM de tudo o que conheço; o fim para MIM, para o EU, para esse TU que neste momento vês em mim. O fim do mundo, pelo interior, da morte individual, no indivíduo, esse fim da consciência e a destruição de um mundo que não se repete; jamais, nunca outra vez. The end.

Tudo o que sei de mim, tudo o que sabes de ti, tudo isto não são mais que programas de software ultra-complexos, como se a natureza, através da sucessiva complexificação das suas estruturas elementares, a partir desse passado mítico do Big Bang enquanto início de algo, se tivesse aprimorado em formas conscientes e iludidas da sua individualidade que somos tu e eu, e eu em cada consciência de si, e tu em todos os outros. A explosão a partir da elementar singularidade e a sucessiva agregação de matéria, pela gravidade, pelo electro-magnetismo, pela força-forte, pela matemática... e os elementos em estruturas cada vez mais complexas, e a energia em micro-partículas, as micro-partículas em quarks, e estes em átomos, iões, e em moléculas, e em estruturas cada vez mais complexas, e na célula. E a célula em agregados, e em especialidades, em tecidos, e em organismos. A inteligência enquanto complexificação da consciência, e esta enquanto mecanismo de sobrevivência de estruturas que não o seriam de outro modo. Somos um programa.

Sou a memória de toda a minha experiência, sou essa informação no cérebro, no ADN, na estrutura matemática do que sou feito, na estrutura das componentes sociais em que fui incubado – eu sou o fruto da complexificação de estruturas. Como se o Universo se tivesse auto-gerado, numa singularidade catastrófica, e só passadas centenas de milhões de anos pudesse tomar consciência do sucedido na singularidade de cada ser humano consciente, e apenas nesse momento se pudesse contemplar através do olho humano, de um Hubble, do olho de um universo que se olha ao espelho... Mas onde estou EU? ...em cada célula cerebral que envelhece perco um pouco de mim e, quando morrer, todas essas memórias morrerão comigo... desintegrar-me-ei uma por uma, ou todas em simultâneo, não existe realidade alternativa que acolha essa energia eléctrica... morrendo aqui, toda a memória “deste mundo” morre comigo, tal como todas as memórias dos biliões de seres conscientes que me antecederam; como num “format C:” no disco rígido de um computador, onde toda a informação DESAPARECE para nunca mais voltar, assim se desliga o ser humano, consciente de SI pela complexificação dos mecanismos de sobrevivência, com sentimentos e emoções geradas por enzimas libertadas no sangue, com toda essa necessidade de dar sentido à singularidade da sua existência.

Isso é assustador.

Porque EU sinto, EU sofro, EU choro, EU danço, EU esforço-me, EU falho, EU... "mato"?, EU perdoo... mas tudo isto pela matemática, tudo isto pela complexidade da estrutura que o universo construiu para mim!(?)


(...)


Não!... ...pela complexidade que EU construí para mim!, a partir do momento em que nasci (nascemos!), a partir do momento em que tomámos decisões, mudámos a nossa estrutura interna, mesmo que esse tenha sido o propósito que o universo tenha projectado para esta complexa forma que é “o ser humano consciente de si”, mesmo que o fim último da complexificação de estruturas seja a constituição de "entes criadores", mesmo que toda esta gigantesca reacção em cadeia resulte nas entidades que somos NÓS, TUDO aquilo que fomos a partir desse instante foi por NÓS escolhido dentro dos parâmetros do livre arbítrio que a complexificação de energia em moléculas de ADN permitiu. Se temos livre arbítrio é porque o nosso software foi “desenhado” para tal. Mas isso faz das nossas acções e pensamentos processos previsíveis a priori? ...Não sei.

Gostaria de me poder deculpar a toda a gente, e para todas as situações em que se justificaria com a única frase “foi o meu sentido de sobrevivência a falar”, e o meu sentido de sobrevivência não depende de mim... foi pelo teu sentido de sobrevivência que não aceitas uma evidência que te é nefasta, foi pela minha natureza que não o entendi, é pela estrutura interna que o ser humano não é capaz de ser mais, mesmo tendo a possibilidade de escolha, essa “voz interior” é muito mais forte... “bate-lhe”, “fode-a como ela merece”, “responde a esse cabrão”, SOBREVIVE.

A realidade é que falamos tantas vezes em egocentrismo sem percebermos que o egocentrismo é uma característica intrínsecamente humana, é o egocentrismo que nos permite sobreviver, sem egocentrismo já me teria suicidado há muito tempo, no primeiro dia em que me disseram “és estúpido” eu teria acreditado, no primeiro dia em que não houve disponibilidade de parte a parte. Porque apenas se trata de disponibilidade... disponível para ouvir, disponível para sentir, para amar, para perceber. Cada um tem o seu mundo, cada um tem o seu banco de memórias, fruto de uma vida de escolhas que fizémos e que fizeram por nós, cada um é singular, não existem melhores e piores, existem apenas REFERENCIAIS. É a partir de cada referencial individual que nos avaliamos mutuamente, que fazemos juízos, é através da disponibilidade que criamos a possibilidade de deixar que esses referenciais sejam a(in)fectados por quem (nos) marca a diferença... porque no fim há apenas o medo do desconhecido, o apagar de todas essas experiências, a (in)justificação de toda uma vida de trabalho árduo, tudo para nada... tudo, para esse TUDO que foi o momento em que vivemos, tudo para esse universo que nasceu de uma singularidade da líbido e que se extinguiu no outro extremo, mas que teceu nessa progressão uma imensa teia de referenciais, que tocou, que disse "ESTOU AQUI" da maneira e forma que conseguia e sabia expressar, e a quem o expressar, porque tudo acaba por ser feito para alguém(?)...

...talvez agora tenha compreendido o fim último da "arte". Faltou disponibilidade, talvez a mesma que neste momento me falta para poder sorrir, para compreender coisas que já disse... para responder a alguém que me fala neste momento (...) era eu tão diferente então? Será tão importante a singularidade se nós não somos singulares?

Somos estruturas complexas, tramas intrincadas, somos mais do que singularidades, somos nós e somos outros, apenas precisamos de nos encontrar disponíveis. E isso acontece... ...às vezes.

*

24 de novembro de 2007

arquitecto superstar

A "meditação transcendental" do "Arquitecto Superstar" é, assim, completamente diferente da do "Cineasta Superstar" (?) O criativo, através do processo de libertação do corpo (estranho), atinge então esse estado iluminado que lhe permite averiguar o resultado da obra, depois, basta então escolher de entre o enorme manancial de possibilidades que a obra apresenta. E esse "estar-em-si" da obra, que o obrar possibilita, começa a nutrir os seus efeitos, quer no ambiente, quer no espírito; é esse "repousar-em-si-mesmo" que revela a verdadeira essência da obra - a construção de um Mundo (M. Heidegger).

23 de novembro de 2007

(de volta) se os sopranos fosse em portugal...

...a meadow soprano era a ana lourenço...



...o carmine lupertazzi era o pinto da costa

22 de novembro de 2007

Cockbreaking news!



Esta rúbrica tem o patrocínio da cerveja Phallus.


Wild boys / traumas infantis!!!

hoje de manhã tive uma remeniscência dos anos 80...lembrei-me quando era pequena ia no carro com os meus pais para a escola, eles de cabelos frisados, calças justas, camisolas de lantejolas e de madeixas pirosas vibravam ao som dos duran duran.... enfim traumas infantis, contudo acho que não devemos desmerecer aquilo que preencheu a nossa fase mais absorvente da vida.
aqui está mais um contributo para a rubrica "infância nos anos 80"!!!

21 de novembro de 2007

tu es hetero?...



(e agora algo completamente estupido)


...entao se es hetero, é porque bebes tagus.
mesmo que nao sejas, bebe "á mema" que ficas hetero.
tagus...hetero...tagus...hetero....tagus...hetero...(vai desvanecendo aos poucos)


invincible portugal university...brevemente

"e agora algo completamente diferente"...

19 de novembro de 2007

o outro lado do espelho

dias em que preciso de sair. Todo este tédio dominical, e quão cedo ele apareceu!, mesmo com o tradicional amolcinho além e acolá, me agasta internamente de uma forma avassaladora, ao ponto de não saber que fazer... de nada conseguir fazer!, nada sai certo, nada funciona, e tudo o que outrora se fez parece insípido e, acima de tudo, extremamente medíocre e MAU, à luz deste desinspirado momento presente...
É nessas alturas em que (tomo um Royco cup-a-soup) saio para a rua, mesmo sem o querer, e isto de uma forma bem vincada, mas vou e parto. O frio, diria mesmo gelo, entranha-se pelas narinas. Eu cerro-as com o intuito de estreitar a passagem de ar, dessa forma iria aquecendo à medida que entrava, mas não funciona e então aconchego o cachecol mais acima. Doem-me os pés. A merda das botas estão meio soltas, mas o tamanho não poderia ser outro; para além disso as calças caem-me para baixo porque me esqueci do cinto. Esqueço-me sempre da merda do cinto. Continuo, sabe Deus(!) para onde(?), mas nem Esse sabe. Passo por pessoas, velhos a correr, porventura com um ritmo cardíaco melhor que o meu, outros limitam-se a andar e vão encontrando amigos pela rua, camaradas da sueca e compinchas do tricot – finto-os à velocidade que o andar rápido me permite e faço-lhes grandes “razias”: vuuussshhh. Sabe bem(!) e então, são os carros a fazerem-me razias a mim e a surpreenderem-me através da extrema estupidez dos seus condutores; "repentes" e sustos vão, desta forma, e num processo contínuo, marcando um desagradável compasso que me vai acordando desse “sleepwalking” em que me costumo encontrar. Será a culpa do mal-estar generalizado dos condutores agressivos? Nesses momentos penso que sim. Não sei, talvez essa absurda instabilidade seja o que me impede de usufruir condignamente da minha alienação... Nunca se pode ser alienado em paz. Há sempre alguém a chatear e a chamar-nos para a realidade. Eu só queria poder ir andando, se possível com os olhos o mais fechados possivel, se possível sem sentir os pés de encontro ao solo, se possível sem sentir cansaço... se possível.

Como afastar os “pensamentos negativos” da cabeça? Não sei fazê-lo, apenas sei que, para mim, o processo é doloroso, e nesse caminho encontro cada vez mais pensamentos negativos e... medo. Tenho sempre medo. Constantemente e de tudo.

Estar vivo é a coisa que me mete mais medo de todas. Às vezes, nas situações mais inesperadas, vem-me à cabeça o “sentimento de Si” (não é uma referência ao Damásio, apenas coloquei em aspas porque neste momento não são provocações que quero fazer), o sentimento de “onde raios estou eu”, e não, a resposta não passa por um “no meu quarto”, mas antes onde raios estou EU? Porque sinto que não estou Neste corpo? Incomoda-me sentir que sou Esta pessoa. Penso que na realidade não sou Este, que apenas aqui estou preso... é geralmente nessas alturas que as velhotas começam a olhar para mim na paragem do autocarro... mas ele ainda não chegou e esta electricidadezinha recomeça... Raios! Mas que sensação extranhíssima, esta de Sentir e de Pensar!! Porque penso, e justamente aqui?, porque reage um corpo que me é estranho aos meus estímulos mentais? FODA-SE!, mas porque tenho sinais no braço dos quais NUNCA reparei? Não deveria ser EU o primeiro a saber que os tinha? Talvez a realidade é que estes sinais não sejam Meus, nem muito menos Este corpo é Meu, talvez de vocês todos, talvez seja por isso que ninguém se deva suicidar... mas porque terei de esperar pela morte para sair DAQUI? Não me quero drogar porque, sei que Me faz bem à mente e ao EU, fode-me este corpo e ESTE corpo é a COISA que mais mal me faz, sempre que se avaria, sempre que não faz o que lhe mando! Tenho azar em ter um mau corpo!, mas podia ser pior, pode sempre ser pior... Tenho sorte, afinal trata-se de sorte.
É acordar de manhã com a mente ainda agarrada a algo bom, que acabou de acabar, e arrastar-me para a casa de banho constatando que é um estranho que me contempla por detrás de uma expressão seca, semi-surpreendida, triste em constatar que talvez tenha de levar COMIGO todos os dias, e que todos os dias terá de Me ver reparar na sua deterioração progressiva, porque um dia apenas EU me libertarei, ESSE, será apenas mais um monte de merda, e nessa altura voltará a todos vocês, a quem pertence. Nesse dia encontrar-nos-emos do “outro lado do espelho” e finalmente NOS poderemos contemplar. Até lá...

18 de novembro de 2007

Outra perspectiva dos anos 80

Ruhollah Khomeini


Morte de Nicolae Ceausescu


Mouammar Kadhafi


Mijaíl Gorbachov


Tiananmen


Queda do Muro de Berlim


Dartacão Opening - Portugal

desculpem, mas nao consegui resistir!!!

Sailor Moon Portuguese Sailor Stars Opening- [Portugal]

acho que estes desenhos, animados tinham a função pedagógica de iniciar os meninos na vida sexual!!!!
contudo, foi um dos desenhos animados mais visto nos anos 90 por raparigas de 10 anos!
como se pode constatar os danos colaterais dessa visualização exaustiva, andam por ai!

meditação transcendental

Uma vez que o deficiente do David Lynch faltou ao prometido, aqui fica o momento de "meditação transcendental":
Experimentem ligar os botões de todos os vídeos do blog em simultâneo e terão uma experiência que, a princípio, próxima do autista frente à barraca das farturas na feira popular (que sim, já não existe, mas faz de conta caralho; isto trata de mantras), acaba por ganhar contornos de "meta-parvoíce" (isto que estão a ler é dito por uma vozinha agudazinha e chatinha), ou seja, de algo que para além do parvo se aproxima dessa instância da transcendência. Não tenham medo, "irmãos", sim, porque "o medo está sempre presente", deixem-se levar por esses multimedia e fechem os olhos... (não se esqueçam de ir respirando lentamente)
(...) Muito bem. Gostaram? Isso foi a meditação transcendental e é assim que o David Lynch consegue "tremer a mãozinha".

17 de novembro de 2007

Quero ser amigo da Becky 69...

Palavras... para quê? Terei chorado a rir com isto por ser "desenho animado de crianças" (para crianças) ou simplesmente porque o Tom Sawyer é intemporal? Acho que TODOS, os que foram crianças, podem, de alguma forma, encontrar, com bastante facilidade, lugares comuns nestas situações intemporais; se todas as crianças se identificam com o Tom Sawyer, penso também que todos os adultos o poderão fazer, nem que mais não seja por poderem tomar conta da evidência de nem sempre o terem sido - adultos.

16 de novembro de 2007

My Little Pony Opening

no seguimento da rubrica lançada...
aqui estão os pequenos poneis, para todos aqueles que não têm vergonha de admitir que viram....

p.s.- o exercicio de rever a nossa infância através de desenhos animados, dá me arrepios! depois de verem o post percebem imediatamente o que quero dizer!!!!!

14 de novembro de 2007

ThunderCats-HO!

Abro desta forma uma nova rubrica que pretende fazer uma retrospectiva (obviamente TENDENCIOSA) da nossa infância nos anos 80!

As coisas que víamos estão pejadas de referências descaradas à cultura pop das décadas de 70 e 80, no caso dos ThunderCats (e principalmente do He-Man), o Star Wars é bastante e ridiculamente evidente.

Era através dos desenhos animados e da BD que nos era permitida a entrada nessa cultura, pelo facto dos filmes "não serem para a nossa idade"(!) Para muitos de nós foram os desenhos animados que primeiro nos mostraram certos universos ("lá em cima... há planícies sem fim, sinfonia feita de setim") e ambiências que só mais tarde viemos a confirmar e a redescobrir (eu, por exemplo, vi a Guerra das Estrelas com 9 anos e fiquei a noite inteira sem dormir, aquilo foi demais para mim e estava excitadíssimo). Portanto, da mesma forma que as gerações anteriores buscavam inspiração nos livros do Emílio Salgari e "coboiadas", a nossa buscava na TV. Se estas memórias de infância se resumem a TV? Lembro-me antes das inúmeras e imensas brincadeiras em que encenávamos mil e uma aventuras, como todas as crianças fazem (ou faziam?).

13 de novembro de 2007

Университет Браизиньа


Внимание!
Каждое утро вы должны вылизать ишака вашего учителя

12 de novembro de 2007

"nós na nossa vidinha miserável!"


o facto de ontem ter visto o filme "control", de anton gorbijn, sobre a vida do ian curtis e dos joy divison, hoje pergunto-me o que andamos aqui a fazer?''

aos 23 anos , este "personagem" suicidou-se com 3 discos editados e uma filha de um ano, consequentemente pergunto-me será que ja não tinha mais nada para dizer ao mundo ou por e simplesmente não aguentou o facto de dar sempre tudo????

e nós o que damos, como damos, será que é suficiente?


27

Esta é a hora em que me é proporcionado o momento para sentir algo que se estabeleça não enquanto premissa, mas antes como abertura que tenda a essa colectiva alienação generalizada.

Também procuro a sensualidade, platónica, que não me suje as mãos, porque simplesmente não quero que o toque me lembre da existência do corpo, procuro antes essa sensualidade que a noite faz aos olhos e ao espírito; esse lento desenrolar onde já não estou aqui mas "em Ti", e a Tua pessoa em todas as mulheres do mundo, mãe, filha, Mulher. Quem és Tu que encarnas em todas essas para Nos fazer acreditar que há sentido?

Porque não há sentido.

Há apenas sono, morno, a cama que chama, reminiscências intra-uterinas, ...e sons. Gostaria de perder o controlo desse Eu, num outro, que nunca dorme e, contudo, vive em sonho. Em sonho a Tua língua é a linguagem do mundo e... eu percebo-Te. Em sonhos corro "aos abismos dos oceanos, aos cruzamentos das cidades em que todas as ruas fluem para Ti", em sonhos percebo-Te, Mundo, mas é tudo tão rápido, imagens, sensações, absurdos... queria dormir para sempre, em vida, em morte, para sempre nesse meio onde as realidades se cruzam e nada é Aqui e Agora. (...) estou farto de estar aqui e agora, quero estar fora do tempo, habitar o anti-espaço mas, Ser?

No corpo que habito as possibilidades do Ser são limitadas a esse espaço-tempo uni-direccional em que "o que foi não volta a ser", em que a inacção é justificada pelo carácter DETERMINANTE das minhas acções; em que a infelicidade é apenas a condição de quem tem dificuldade em escolher perante o TUDO...

Mas ainda posso mover-me mediante parcas variantes motricionais em conjunto com a massa dos outros egos, mas ao som da mesma música, todos no mesmo ritmo (?), todos fora da realidade, todos alienados a violentarem o chão ou a espumar de encontro a uma parede, todos em fricção e em desordem, em ritmos multiplos, em caos.

11 de novembro de 2007

Domingo


Hands, 1941, Horst P. Horst


Questionado sobre uma eventual "patuscada" para o dia de hoje, um funcionário da Papelaria Fernandes do Chiado respondeu para o seu interlocutor com um "Epá não, Domingo é dia do lazer".

Ora, nada melhor que aproveitar o Domingo, coincidente com o dia de S. Martinho - como eu adoro a tradicional frase "vai à adega e prova o vinho", quase sempre proferida num repugnante tom de chico-esperteza - para fazer aquilo que, em Portugal, já vai sendo regra e não uma excepção: entrar para o livro do Guinness dos recordes.
Há uns anos atrás foi a mega-feijoada, agora é o mega-magusto, a celebrar na Praça do Comércio.

Quanto a mim, neste dia de agua-pé e castanhadas, preferia o contacto da pele, o toque e o cheiro. Bom, mas isso também se pode sentir com a caracterítica javardice das mãos daqueles que as vendem "quentes e boas"! Por hoje, já me chegaram as mãos encardidas do vendedor de jornais, que cuidadosamente confirmavam 40 cêntimos em moedas de 0.01€ e0.02€.
Alguns hão-de pensar "olhó menino à procura de sensualidade no dia de S. Martinho!".
Sim.

8 de novembro de 2007

Queres ir para a Marvel?

Queres ir para a Marvel?

Vai a http://forumfantastico.wordpress.com/ ou a www.chesterquest.blogspot.com e descobre como podes concorrer.

...foi Jesus.

Festival Número-Projecta 07


De 8 a 14 de Novembro decorre o Festival Número-Projecta 07 - Festival Internacional de Artes Multimédia, Cinema e Música de Lisboa. Para mais informações, acede a:
http://www.numero-projecta.com/home.html

5 de novembro de 2007

1 de novembro de 2007

simplex

com o simplex (programa de simplificação administrativa e legislativa criado pelo governo), acabaram-se os tempos de espera nos apertosinhos de mao, nao ha tempo a perder, temos que simplificar a coisa...ainda por cima com tantos lideres europeus (pessoas de elevada importancia, ou melhor, fortes cunhas para uma boa carreira politica internacional) ali a volta.

o vb teve a mesma ideia, mas infelizmente nao foi bem sucedido na colocaçao do video, sendo assim, este é um post com dupla autoria.