...era, provavelmente este, o número de pessoas que se encontrava hoje nesse bónito centro comercial, mas mesmo assim, consideravelmente menor que noutros anos, por volta da mesma (fatídica) época (natalícia); talvez devido à instiuição “ponte”, tão em voga nesta praia peninsular, os respectivos tenham ido para as respectivas (terras), dar por concluídas um conjunto de tantas outras instituições “tugas” como a do belo “madeiro”, a da “filhó” e outras que tais.
Foi isso que me sucedeu no ano passado, tendo escapado por uns poucos dias a este “clima”, o chamado “espírito natalício”, a “febre consumista” ou ainda, e talvez mais apropriado, “stress natalício”. Todos os anos sofro de stress natalício e todos os anos cometo os mesmos erros idiotas, como o deixar tudo para a última hora. Mas o que é tudo? É mesmo tudo. Toda a parvoíce que este sistema de consumo nos convida a vestir. Então espero, aguardo, não quero ir já, mas “tem de ser” porque me quero poupar a determinados “stresses” e então lá vou. Poderão vocês dizer um - “vais porque queres e és parvo” – mas eu respondo-vos: vou porque o meu limite de “falcatruas familiares” já foi expirado há muito, e se há aqui uma bela hipótese de, pelo menos através de um acto consciente, amenizar e “passar uma borrachinha” em todos os outros (inconscientes e não-ponderados), eu decido, pela minha saúde, a fazê-lo (não vá o diabo tecê-las).
Ou seja: se passo a vida a fazer merda, tento não a fazer quando me é inteiramente possível - “Mas então porque é que fazes merda? – não faças merda e depois excusas de atender a esses vícios do consumo” – como já disse, a merda é fruto biológico do “estar-vivo”, e eu enquanto ser “vivo” não o consigo ser sem a produzir – sou um ser merdificante, ou antes, um ser merda-edificante, porque a produzo de forma metódica.
Sempre me questionei porque diabo é que esse centro comercial se chama “Colombo”, é que “Vasco da Gama” sempre foi um português CONHECIDO e aceite de forma convencional, apesar de ter sido um filho-da-puta açambarcador de louros de outrém (diga-se Bartolomeu Dias), mas não obstante era um português ao contrário do Colombo nos tempos idos da edificação deste belo centro comercial (o codex, o codex...).
Colombo?
Foi isso que me sucedeu no ano passado, tendo escapado por uns poucos dias a este “clima”, o chamado “espírito natalício”, a “febre consumista” ou ainda, e talvez mais apropriado, “stress natalício”. Todos os anos sofro de stress natalício e todos os anos cometo os mesmos erros idiotas, como o deixar tudo para a última hora. Mas o que é tudo? É mesmo tudo. Toda a parvoíce que este sistema de consumo nos convida a vestir. Então espero, aguardo, não quero ir já, mas “tem de ser” porque me quero poupar a determinados “stresses” e então lá vou. Poderão vocês dizer um - “vais porque queres e és parvo” – mas eu respondo-vos: vou porque o meu limite de “falcatruas familiares” já foi expirado há muito, e se há aqui uma bela hipótese de, pelo menos através de um acto consciente, amenizar e “passar uma borrachinha” em todos os outros (inconscientes e não-ponderados), eu decido, pela minha saúde, a fazê-lo (não vá o diabo tecê-las).
Ou seja: se passo a vida a fazer merda, tento não a fazer quando me é inteiramente possível - “Mas então porque é que fazes merda? – não faças merda e depois excusas de atender a esses vícios do consumo” – como já disse, a merda é fruto biológico do “estar-vivo”, e eu enquanto ser “vivo” não o consigo ser sem a produzir – sou um ser merdificante, ou antes, um ser merda-edificante, porque a produzo de forma metódica.
Sempre me questionei porque diabo é que esse centro comercial se chama “Colombo”, é que “Vasco da Gama” sempre foi um português CONHECIDO e aceite de forma convencional, apesar de ter sido um filho-da-puta açambarcador de louros de outrém (diga-se Bartolomeu Dias), mas não obstante era um português ao contrário do Colombo nos tempos idos da edificação deste belo centro comercial (o codex, o codex...).
Colombo?
“Vamos ao colombo”. “Vamos ao funcenter do colombo andar na montanha-russa do funcenter do colombo porque a malta curte bué o funcenter e o colombo é bué’da’fixe” e tal – a verborreia continua. Portanto a palavra “Colombo” deixou de o ser, o sujeitozinho descobridor (?) da América (esse país/continente mais belo del mundo), o genovês/espanholês/queafinaleratugaamandoraioqueopartasegundodeportugal - *suspirooo* - para passar a significar: MEGA-CENTRO-COMERCIAL-COM-TUDO-E-MAIS-ALGUMA-COISA-(e um carago no fim).
Fosgaaa-se... já estou cansado e ainda nem disse nada. (...) cansa-me o “colombo”, odeio “aquela merda”, entro a correr e saio disparado, pelo caminho bato em pessoas (mas sem querer atenção! – embora na realidade talvez haja um qualquer subconsciente activo no processo), e faço razias, porventura a única coisa que me diverte em ir ao “colombo” nas vésperas do natal – fintar as pessoas, do género desviar-me de alguém tipo "Indiana Jones a escapar das lanças dos índios", zum, zum, e foda-sse que bati na fulana, mas como vou a andar tão rápido ela nem tem tempo de dizer nada (que os anos lhe sejam – à tipa – generosos e justos no sentido de me proporcionar “ondas de remorso” suficientes para alimentar as minhas futuras, e há muito profetizadas, idas ao Psiquiatra).
Fora estas fúteis observações deixo-vos, caros arquitectos consagrados pela universidade (ao menos eu tenho o orgulho de lá ser “persona non grata” hehehe), uma proposta de me explicarem (já que me foi atestada incapacidade profissional ao longo dos anos pelos doutos na matéria), porque razão o “Colombo” me dá dores de cabeça agudas de cada vez que lá vou, provocando-me sensações de desmaio súbito, ecos arrastados no interior dos ouvidos e tonturas?
Gostaria que me ajudassem porque receio vir a tornar-me mais um elemento para a estatísica dos "psico-american-mall-freaks", ou antes, dos “psicopatas dos centro-comerciais”.
Obrigado e um SANTO Natal na companhia do menino-jesus.
Fosgaaa-se... já estou cansado e ainda nem disse nada. (...) cansa-me o “colombo”, odeio “aquela merda”, entro a correr e saio disparado, pelo caminho bato em pessoas (mas sem querer atenção! – embora na realidade talvez haja um qualquer subconsciente activo no processo), e faço razias, porventura a única coisa que me diverte em ir ao “colombo” nas vésperas do natal – fintar as pessoas, do género desviar-me de alguém tipo "Indiana Jones a escapar das lanças dos índios", zum, zum, e foda-sse que bati na fulana, mas como vou a andar tão rápido ela nem tem tempo de dizer nada (que os anos lhe sejam – à tipa – generosos e justos no sentido de me proporcionar “ondas de remorso” suficientes para alimentar as minhas futuras, e há muito profetizadas, idas ao Psiquiatra).
Fora estas fúteis observações deixo-vos, caros arquitectos consagrados pela universidade (ao menos eu tenho o orgulho de lá ser “persona non grata” hehehe), uma proposta de me explicarem (já que me foi atestada incapacidade profissional ao longo dos anos pelos doutos na matéria), porque razão o “Colombo” me dá dores de cabeça agudas de cada vez que lá vou, provocando-me sensações de desmaio súbito, ecos arrastados no interior dos ouvidos e tonturas?
Gostaria que me ajudassem porque receio vir a tornar-me mais um elemento para a estatísica dos "psico-american-mall-freaks", ou antes, dos “psicopatas dos centro-comerciais”.
Obrigado e um SANTO Natal na companhia do menino-jesus.
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