"Este é o filme que o Larry Clark sempre quis fazer e nunca conseguiu"
in Expresso, Cartaz
Há já algum tempo que não via um filme que me fizesse sentir assim... o sacana do Gus Van Sant filma mesmo bem... e entende a adolescência; era mesmo aquilo, eu lembro-me.
Era assim.
Era assim que víamos os adultos... e agora?, serei eu um adulto?... ainda não, mas já não me sinto assim. A sensação de viver num mundo à parte, mas não apenas eu, uma total sociedade à parte, fora, onde circulávamos e nos entendíamos(?), porque agora os vejo tão parvos (os putos) se eu também já fui assim?
Era assim.
Era assim essa ideia de estar completamente só, de não poder confiar em ninguém, eu, eu, eu... e todo o mundo contra mim.
Os adultos são parvos.
Não..., os adultos metem medo., porque "Eles sabem", eles já cá estiveram e sobreviveram, e eu, eu ainda cá estou e não sei se vou sobreviver.
Os adultos metem-me medo. ...vamos gozar dos adultos, vamos rir-nos deles, afinal temos companheiros do nosso lado!, vamos rir-nos... Espera. Pára que ele(a) está a olhar. Merda, ele(a) viu.
...e agora?
5 comentários:
boa fotografia, merda de filme!!!
que falta de CONTENÇÃO....o sr. demora dez anos para explicar algo óbvio, a morte!!!
é como a menina que aos 4 anos mata o peixinho dourado, num misto de maldade e couriosidade!!!!
aa, nao disse que ias gostar!?
todavia, acho que é uma apreciação bastante superfula do que representa a adolescência!!!!
"acho que é uma apreciação bastante superfula do que representa a adolescência" - sem dúvida que é uma "apreciação curta"(em termos de tempo/informação), mas não penso que seja supérflua/fútil/básica como queres dar a entender. São perspectivas e pontos de vista.
A ideia principal que eu queria passar é que, quando um filme é bom, qualquer mensagem é transmitida eficazmente.
"que falta de CONTENÇÃO....o sr. demora dez anos para explicar algo óbvio, a morte" - não acho que ele fale da morte, por mais óbvio e ridículo que possa parecer, não acho que ele fale da morte. E verdade que todos os críticos dizem que o Gus Van Sant faz filmes "sobre a morte" (desde o Gerry), mas acho que isso é que é uma interpretação básica e elementar de uma obra muito mais rica. Acho que ele, acima de tudo, filma a adolescência, o confronto com realidades extremas, a ausência espiritual do corpo na realidade em que se encontra - "eu não estou aqui" - e a solidão. Não são essas características da adolescência? Foram da minha, por isso me identifico.
Quanto ao Control - só poderá ser comparado, porventura, com dois filmes - "Doors - o mito de uma geração" (que é bastante pior mas, contudo, tem a capacidade de dar a cada canção o seu espaço - talvez tenha exagerado e construído, no final, uma sequência desconexa de videoclips) e o "Last Days". O Last Days foca-se no fim e, como é lógico, por o fazer de forma tãoconcentrada, torna-se mais forte nessa ideia que falas de "fim da adolescência tardia" - o Conrtol tenta ser tudo, mas a principal ideia que transmite é que "o Ian Curtis era uma personagem sem interesse nenhum" - e isso é uma PROFUNDA MENTIRA.
NOTA: não se deixem levar pelo (horrível) trailer deste filme - isto NÂO É um thriller Hollywoodesco.
aa, não estou a falar de criticos!!!
estou a falar da minha interpretação, do meu ponto de vista...nada mais.... o sr. é exessivo e isso incomoda-me! como pessoa que transmite uma ideia acho, que as suas ideias demoram demasiado tempo a ser transmitidas, deixando uma profunda senssação de aborrecimento!!! claro como diz o miguel judice, por vxs com alguma razão, secalhar isto nao passa mais de uma opinião de "dona de casa esclarecida", não e o que somos todos!!!!
hmmm, mas tu liquidaste um peixinho dourado quando tinhas 4 anos rz?, que crueldade...
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